logo da simple one med

PRODUCT

Design

Content

Publish

RESOURCES

Blog

Careers

Docs

About

COMMUNITY

Join

Events

Experts

Transtorno do Espectro Autista (CID F84)

equipe de IA na medicina

atualizado 6 de fev. de 2025

por

Time da Simple

O que é

Transtorno do Espectro Autista (CID F84)

O CID F84 refere-se ao transtorno do espectro autista (TEA), uma condição caracterizada por dificuldades na comunicação, interação social e comportamentos repetitivos. O TEA abrange diferentes graus de comprometimento, desde quadros leves até formas mais severas.


Etiologia

O TEA (CID F84) é uma condição multifatorial, com forte influência genética e ambiental. Os principais fatores associados incluem:

  • Fatores genéticos (mutações em genes como SHANK3, CHD8).

  • Histórico familiar de TEA.

  • Idade avançada dos pais.

  • Exposição a infecções e toxinas durante a gestação.

  • Prematuridade e baixo peso ao nascer.

Fisiopatologia

O autismo (CID F84) envolve alterações no desenvolvimento cerebral, resultando em:

  • Conectividade anormal entre áreas cerebrais.

  • Déficits na função dos neurônios espelho, essenciais para imitação e aprendizado social.

  • Diminuição da plasticidade sináptica, afetando a adaptação ao ambiente.

Essas disfunções afetam a capacidade de processamento social e comunicação.

Sintomas

Os sintomas variam conforme a gravidade do TEA, mas os mais comuns incluem:

  • Déficits na comunicação verbal e não verbal.

  • Dificuldade na interação social e falta de reciprocidade emocional.

  • Interesses restritos e comportamentos repetitivos.

  • Resistência a mudanças e rotina rígida.

  • Hipo ou hipersensibilidade a estímulos sensoriais.

Os primeiros sinais costumam aparecer antes dos 3 anos de idade, sendo essencial o diagnóstico precoce.

Diagnóstico

O diagnóstico do TEA é clínico, baseado em critérios do DSM-5 e uso de escalas padronizadas:

  • M-CHAT (Modified Checklist for Autism in Toddlers) para triagem precoce.

  • CARS (Childhood Autism Rating Scale) para avaliação de gravidade.

  • ADI-R (Entrevista Diagnóstica para Autismo) e ADOS-2 (Escala de Observação Diagnóstica para Autismo).

A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda triagem para TEA em crianças com atraso no desenvolvimento da linguagem e dificuldades de interação social.

Tratamento

O tratamento do autismo é multidisciplinar e deve ser iniciado o mais precocemente possível.

  • Intervenção comportamental:

    • Análise do Comportamento Aplicada (ABA): Terapia baseada em reforço positivo.

    • Treinamento de habilidades sociais.

    • Terapia cognitivo-comportamental para redução de ansiedade.

  • Terapias complementares:

    • Fonoaudiologia: Para melhora da comunicação verbal e não verbal.

    • Terapia ocupacional: Para trabalhar integração sensorial e habilidades motoras.

    • Psicomotricidade: Para desenvolvimento da coordenação e independência.

  • Tratamento medicamentoso: Indicado para controle de sintomas associados, como:

    • Irritabilidade/agressividade: Risperidona, aripiprazol.

    • Déficit de atenção e hiperatividade: Metilfenidato.

    • Ansiedade e transtornos do humor: Inibidores da recaptação de serotonina (ISRS).

Prognóstico

Prognóstico

O prognóstico do TEA varia conforme a gravidade dos sintomas e a precocidade do tratamento. Fatores que melhoram o desfecho incluem:

  • Intervenção precoce e intensiva.

  • Ambiente familiar estruturado e suporte educacional.

  • Acompanhamento contínuo por equipe multidisciplinar.

Crianças com autismo leve e acesso a terapias adequadas podem desenvolver autonomia e habilidades sociais satisfatórias.

Conclusão

O transtorno do espectro autista requer um manejo individualizado e multidisciplinar. O diagnóstico precoce e intervenções direcionadas são fundamentais para melhorar a qualidade de vida e o desenvolvimento das crianças com TEA.


Quer saber mais sobre Tecnologia na Medicina, Inteligência Artificial e se manter atualizado?

Conheça a Simple

compartilhe

compartilhe