atualizado 5 de fev. de 2025
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Time da Simple
O CID M54.5 refere-se à lombalgia, caracterizada por dor na região lombar, podendo ser aguda ou crônica. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a lombalgia é uma das principais causas de incapacidade no mundo, afetando cerca de 80% da população ao longo da vida (OMS).
A lombalgia (CID M54.5) pode ter diversas origens, sendo as principais:
Causas mecânicas: sobrecarga muscular, hérnia de disco, espondilolistese.
Causas inflamatórias: espondilite anquilosante, artrite reumatoide.
Causas neurológicas: compressão do nervo ciático.
Causas infecciosas: osteomielite vertebral, tuberculose óssea.
Causas viscerais: cálculos renais, aneurisma da aorta abdominal.
A lombalgia (CID M54.5) pode ser classificada conforme a origem da dor:
Dor nociceptiva: relacionada à inflamação de tecidos moles ou estruturas ósseas.
Dor neuropática: causada por compressão ou inflamação de nervos, como na hérnia de disco.
Dor mista: combinação de ambos os mecanismos, comum em lombalgias crônicas.
Os sintomas podem variar conforme a causa e duração da dor:
Dor localizada na região lombar;
Irradiação da dor para pernas (quando há compressão de nervos);
Rigidez matinal;
Limitação de movimentos;
Dor que piora com esforço físico e melhora com repouso.
O diagnóstico da lombalgia é clínico, mas exames podem ser necessários para descartar causas graves. Segundo a American College of Physicians (ACP), os principais exames incluem:
Radiografia lombar: indicada para suspeita de fraturas ou alterações degenerativas.
Ressonância magnética (RM): recomendada para hérnia de disco, compressão medular ou tumores.
Tomografia computadorizada (TC): útil para avaliar fraturas vertebrais.
Eletromiografia (EMG): avalia compressão nervosa em casos de dor irradiada.
O Colégio Americano de Radiologia (ACR) recomenda exames de imagem apenas quando há suspeita de patologias graves, como infecção, fraturas ou déficits neurológicos.
O tratamento varia conforme a causa, duração e intensidade da dor. Segundo a Diretriz da Sociedade Brasileira de Reumatologia, as opções incluem:
Analgésicos simples: paracetamol e dipirona.
Antiinflamatórios não esteroides (AINEs): ibuprofeno, naproxeno e diclofenaco.
Relaxantes musculares: ciclobenzaprina e tizanidina (uso limitado).
Opioides leves: tramadol, apenas para casos refratários.
A ACP recomenda o uso de opioides apenas quando outras terapias falham devido ao risco de dependência.
Exercícios de fortalecimento do core (pilates, RPG).
Terapias manuais: massoterapia e osteopatia.
Eletroterapia: TENS (estimulação elétrica transcutânea) pode aliviar a dor.
Infiltração com corticosteroides: útil para compressão nervosa.
Radiofrequência percutânea: indicada para dor crônica de origem facetária.
Cirurgia: indicada apenas em casos de hérnia de disco grave com déficit neurológico.
Segundo a Mayo Clinic, mudanças no estilo de vida podem ajudar a reduzir crises de lombalgia (Mayo Clinic):
Manter postura correta ao sentar e levantar pesos.
Praticar atividades físicas regularmente para fortalecer a musculatura lombar.
Evitar sedentarismo e períodos prolongados sentado.
Utilizar calor ou gelo para alívio da dor aguda
A maioria dos casos de lombalgia aguda melhora em até 6 semanas com tratamento conservador. No entanto, a dor lombar crônica pode necessitar de abordagens multidisciplinares para controle adequado. Pacientes com lombalgia associada a déficits neurológicos requerem investigação detalhada.
A lombalgia é uma condição comum e pode afetar significativamente a qualidade de vida. O manejo correto envolve diagnóstico preciso, tratamento adequado e adoção de hábitos saudáveis.
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