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Hipertireoidismo (CID E05)

equipe de IA na medicina

atualizado 5 de fev. de 2025

por

Time da Simple

O que é

Hipertireoidismo (CID E05)

O CID E05 refere-se ao hipertireoidismo, uma condição caracterizada pelo excesso de produção de hormônios tireoidianos na circulação. Esse aumento metabólico impacta diversas funções do organismo. Segundo a American Thyroid Association (ATA), a doença afeta cerca de 1 a 3% da população, sendo mais comum em mulheres entre 20 e 40 anos (Thyroid.org).


Etiologia

As principais causas do hipertireoidismo (CID E05) incluem:

  • Doença de Graves: condição autoimune em que o sistema imunológico estimula a tireoide a produzir hormônios em excesso. É a causa mais comum de hipertireoidismo.

  • Nódulos Tireoidianos Tóxicos: tumores na glândula tireoide que podem secretar excesso de hormônio tireoidiano.

  • Tireoidite Subaguda: inflamação dolorosa da tireoide, tipicamente causada por vírus.

  • Excesso de Iodo: pode ocorrer devido ao uso de medicamentos ou suplementos que contêm iodo em grandes quantidades, levando a uma produção excessiva de hormônios tireoidianos.

Fisiopatologia

O hipertireoidismo (CID E05) resulta da superprodução dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), levando a um aumento no metabolismo basal. Isso gera efeitos sistêmicos como:

  • Aumento da frequência cardíaca;

  • Aceleração do trânsito gastrointestinal;

  • Aumento da sensibilidade ao calor;

  • Alterações no sistema nervoso central, como irritabilidade e nervosismo.

Sintomas

Os sintomas do hipertireoidismo podem variar, mas os mais comuns incluem:

  • Perda de peso inexplicável, mesmo com apetite aumentado.

  • Taquicardia e palpitações.

  • Sudorese excessiva e intolerância ao calor.

  • Mãos trêmulas e ansiedade.

  • Hipertrofia da tireoide (bócio), em alguns casos.

  • Diarreia e aumento do trânsito intestinal.

  • Olhos saltados (exoftalmia), especialmente na Doença de Graves.

Diagnóstico

O diagnóstico é confirmado por meio de exames laboratoriais e de imagem:

  • Dosagem do TSH: níveis baixos de TSH indicam hipertireoidismo

  • T3 e T4 livres: níveis elevados desses hormônios confirmam o diagnóstico.

  • Captação de Iodo Radioativo: avalia a atividade da tireoide e ajuda a identificar a causa do hipertireoidismo.

  • Ultrassonografia da Tireoide: útil para avaliar a presença de nódulos ou outras alterações estruturais.

Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), o exame de TSH é o mais sensível para triagem inicial (SBEM).

Tratamento

O tratamento varia conforme a causa e a gravidade da doença. As principais opções são:

1. Medicamentos Antitireoidianos

  • Metimazol: droga de primeira escolha, exceto no primeiro trimestre de gestação

  • Propiltiouracil (PTU): preferido no primeiro trimestre de gestação devido a menor teratogenicidade

Essas drogas inibem a síntese de hormônios tireoidianos e são indicadas para casos leves a moderados.

2. Iodo Radioativo

Tratamento que destrói parte da glândula tireoide, reduzindo a produção hormonal. Não é indicado durante a gestação ou amamentação.

3. Cirurgia (Tireoidectomia)

Indicada para:

  • Bócio volumoso comprimindo estruturas do pescoço;

  • Casos que não responderam ao tratamento medicamentoso;

  • Presença de nódulos suspeitos.

A tireoidectomia total leva ao hipotireoidismo definitivo, exigindo reposição de levotiroxina.

4. Betabloqueadores

Medicamentos como propranolol e atenolol controlam os sintomas cardiovasculares, mas não tratam a causa da doença.

Hipertireoidismo Engorda?

Não. O hipertireoidismo geralmente leva à perda de peso, pois acelera o metabolismo. No entanto, pacientes tratados podem ganhar peso após o controle hormonal.

Hipertireoidismo Pode Matar?

Sim, se não tratado. A complicação mais grave é a tempestade tireotóxica, uma crise de excesso hormonal que pode levar à insuficiência cardíaca e coma. Felizmente, essa condição é rara e evitável com o diagnóstico precoce e tratamento adequado.

Prognóstico

A maioria dos pacientes responde bem ao tratamento e leva uma vida normal. No entanto, casos graves podem necessitar de reposição hormonal vitalícia.


Conclusão

O hipertireoidismo é uma condição séria que exige acompanhamento médico. Diagnóstico precoce e tratamento adequado são essenciais para evitar complicações.



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