Referências
How to get away with Murder, Robert, M. N., 2023. University of South Colorado
Dissecting a Frog, Irina, V., 2024. University of Texas
atualizado 2 de fev. de 2025
por
Time da Simple
Referências
How to get away with Murder, Robert, M. N., 2023. University of South Colorado
Dissecting a Frog, Irina, V., 2024. University of Texas
O CID F20 corresponde à esquizofrenia na Classificação Internacional de Doenças (CID-10). Trata-se de um transtorno mental crônico que afeta a percepção da realidade, causando delírios, alucinações, comprometimento cognitivo e disfunções emocionais e sociais. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) (link), estima-se que a esquizofrenia afete cerca de 24 milhões de pessoas globalmente.
A esquizofrenia é um transtorno multifatorial, com causas genéticas, neurobiológicas e ambientais. Estudos indicam que:
Existe predisposição genética, com risco aumentado em parentes de primeiro grau de pacientes esquizofrênicos (NIH).
Alterações no sistema dopaminérgico estão associadas ao transtorno (APA).
Estresse psicossocial, uso de substâncias e complicações obstétricas podem contribuir para o desenvolvimento da doença.
A esquizofrenia está relacionada a disfunções no sistema dopaminérgico, particularmente na via mesolímbica e mesocortical. Há também alterações estruturais cerebrais, como aumento dos ventrículos cerebrais e redução do volume do córtex frontal.
Os sintomas podem ser classificados em positivos, negativos e cognitivos:
Sintomas positivos: delírios, alucinações, discurso desorganizado.
Sintomas negativos: apatia, isolamento social, embotamento afetivo.
Sintomas cognitivos: déficit de memória, atenção e função executiva.
O diagnóstico é clínico, baseado nos critérios do DSM-5, que requerem a presença de pelo menos dois dos seguintes sintomas por um período mínimo de seis meses:
Delírios
Alucinações
Discurso desorganizado
Comportamento desorganizado
Sintomas negativos
O tratamento é multidisciplinar e inclui:
Medicação: antipsicóticos de primeira geração (ex.: haloperidol) e de segunda geração (ex.: risperidona, olanzapina).
Psicoterapia: terapia cognitivo-comportamental auxilia na adesão ao tratamento.
Reabilitação psicossocial: suporte para autonomia e interação social.
Intervenções ocupacionais: atividades que promovam inclusão e qualidade de vida.
O prognóstico da esquizofrenia varia. Com tratamento adequado, muitos pacientes conseguem manter uma boa qualidade de vida. Entretanto, a taxa de recaída sem adesão ao tratamento é superior a 80% (APA).
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