atualizado 6 de fev. de 2025
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Time da Simple
O CID M25.5 refere-se à dor articular, uma condição caracterizada por desconforto ou dor nas articulações. Pode estar associada a uma ampla gama de patologias, incluindo artrite, osteoartrite, sinovite e doenças autoimunes. A identificação correta da causa subjacente é essencial para um tratamento eficaz.
A dor articular (CID M25.5) pode ser decorrente de diversas condições, incluindo:
Doenças inflamatórias (artrite reumatoide, gota, espondiloartrites)
Doenças degenerativas (osteoartrite, condromalácia patelar)
Lesões traumáticas (entorses, fraturas intra-articulares)
Doenças autoimunes (lúpus eritematoso sistêmico, artrite psoriásica)
Infecções articulares (artrite séptica)
Sobrecarga mecânica (obesidade, atividade física intensa)
Estudos indicam que doenças degenerativas, como a osteoartrite, são responsáveis pela maior parte dos casos de dor articular em adultos acima de 50 anos (SBOT).
A dor articular (CID M25.5) pode ser causada por processos inflamatórios, mecânicos ou neurogênicos. A degradação da cartilagem articular leva ao aumento do atrito entre os ossos, gerando dor e inflamação. Já nas doenças inflamatórias, ocorre a proliferação da membrana sinovial, levando à destruição da cartilagem e erosão óssea.
Os sintomas da dor articular podem variar conforme a etiologia, mas geralmente incluem:
Dor localizada ou difusa
Rigidez articular, especialmente matinal
Inchaço ou edema articular
Crepitação ao movimentar a articulação
Redução da amplitude de movimento
Calor e vermelhidão, em casos inflamatórios
Em quadros inflamatórios crônicos, como a artrite reumatoide, a dor tende a ser simétrica e piorar no repouso, enquanto na osteoartrite, o desconforto geralmente piora com o uso da articulação (Sociedade Brasileira de Reumatologia).
O diagnóstico envolve a avaliação clínica e exames complementares, incluindo:
Exame clínico: Avaliação da dor, amplitude de movimento e sinais inflamatórios.
Exames laboratoriais: Fator reumatoide (FR), proteína C-reativa (PCR), velocidade de hemossedimentação (VHS) para suspeita de doenças inflamatórias.
Exames de imagem:
Radiografia: Avaliação de osteoartrite e alterações ósseas.
Ressonância magnética: Detecção de lesões de tecidos moles, como sinovite e lesões ligamentares.
Ultrassonografia: Avaliação da inflamação e presença de derrame articular.
A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) recomenda a radiografia como exame inicial para suspeita de osteoartrite, enquanto exames laboratoriais são fundamentais para diferenciar causas inflamatórias (SBOT).
O tratamento da dor articular depende da causa subjacente. As abordagens incluem:
Medicações:
Analgésicos: Paracetamol, dipirona.
Antiinflamatórios não esteroides (AINEs): Ibuprofeno, naproxeno.
Corticosteroides: Em casos inflamatórios, como na artrite reumatoide.
Modificadores da doença (DMARDs): Metotrexato, hidroxicloroquina (para artrite reumatoide).
Biológicos: Adalimumabe, etanercepte, quando indicado.
Fisioterapia e exercícios:
Alongamentos e fortalecimento muscular para estabilizar a articulação.
Exercícios aeróbicos de baixo impacto, como hidroginástica e ciclismo.
Terapia manual para alívio da dor.
Medidas complementares:
Perda de peso, quando há sobrecarga articular.
Uso de órteses para suporte articular.
Infiltrações intra-articulares com corticosteroides ou ácido hialurônico.
Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, pacientes com osteoartrite devem ser tratados inicialmente com exercícios e analgésicos simples, reservando os anti-inflamatórios para casos mais sintomáticos (SBR).
O prognóstico da dor articular varia conforme a doença subjacente. Casos leves de osteoartrite podem ser bem controlados com medidas conservadoras, enquanto condições inflamatórias crônicas, como a artrite reumatoide, podem demandar tratamento contínuo para evitar deformidades e perda de função.
A adesão ao tratamento, prática regular de exercícios e acompanhamento médico são essenciais para garantir a qualidade de vida do paciente.
A dor articular é uma condição comum, com múltiplas causas e diferentes abordagens terapêuticas. O diagnóstico precoce e um plano de tratamento individualizado são fundamentais para a redução da dor e melhora funcional.
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