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Dislipidemia (CID E78)

equipe de IA na medicina

atualizado 5 de fev. de 2025

por

Time da Simple

O que é

Dislipidemia (CID E78)

O CID E78 engloba os distúrbios do metabolismo dos lipídios, conhecidos como dislipidemias. Essa condição é caracterizada por alterações nos níveis de colesterol e triglicerídeos no sangue, aumentando o risco cardiovascular. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a dislipidemia é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, que representam a principal causa de morte no Brasil (SBC).


Etiologia

As dislipidemias (CID E78) podem ser classificadas como:

  • Primárias (genéticas): resultantes de mutações que afetam o metabolismo lipídico.

  • Secundárias: decorrentes de condições como:

    • Dieta inadequada: consumo excessivo de gorduras saturadas e trans.

    • Sedentarismo: falta de atividade física regular.

    • Obesidade: especialmente a obesidade visceral.

    • Diabetes mellitus: resistência à insulina altera o perfil lipídico.

    • Hipotireoidismo: reduz o catabolismo das lipoproteínas.

    • Doenças renais crônicas: afetam o metabolismo dos lipídios.

    • Uso de medicamentos: como corticoides e antirretrovirais.

Fisiopatologia

A dislipidemia (CID E78) resulta de desequilíbrios na produção, transporte ou remoção de lipídios no organismo. Esse desequilíbrio leva ao acúmulo de lipoproteínas aterogênicas, como LDL-c e VLDL, promovendo a formação de placas de ateroma nas artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo e aumentando o risco de eventos cardiovasculares.

  • Hipercolesterolemia isolada: LDL elevado (> 130 mg/dL).

  • Hipertrigliceridemia: triglicerídeos elevados (> 150 mg/dL).

  • Dislipidemia mista: LDL e triglicerídeos elevados simultaneamente.

  • HDL baixo: HDL < 40 mg/dL em homens e < 50 mg/dL em mulheres.

Sintomas

A dislipidemia é silenciosa na maioria dos casos, sendo diagnosticada frequentemente em exames de rotina. Nos casos mais avançados, podem surgir:

  • Xantomas (depósitos de colesterol na pele e tendões).

  • Xantelasmas (pequenos depósitos amarelados nas pálpebras).

  • Arco corneano (coloração esbranquiçada na borda da córnea).

  • Sintomas cardiovasculares: dor torácica e falta de ar.

Diagnóstico

O diagnóstico baseia-se em:

  • Anamnese e exame físico: avaliação de fatores de risco e sinais clínicos.

  • Exames laboratoriais:

    • Colesterol total: desejável < 200 mg/dL.

    • LDL-c: metas variam conforme o risco cardiovascular:

      • Baixo risco: < 130 mg/dL.

      • Intermediário: < 100 mg/dL.

      • Alto: < 70 mg/dL.

      • Muito alto: < 50 mg/dL.

    • HDL-c: desejável > 40 mg/dL para homens e > 50 mg/dL para mulheres.

    • Triglicerídeos: desejável < 150 mg/dL.

Tratamento

O manejo inclui:

1. Mudanças no Estilo de Vida

  • Dieta:

    • Redução de gorduras saturadas e trans.

    • Aumento de fibras solúveis.

    • Inclusão de ácidos graxos ômega-3.

  • Atividade física: exercícios aeróbicos regulares.

  • Controle de peso: manutenção do IMC adequado.

  • Cessação do tabagismo: o fumo reduz o HDL-c e aumenta o risco cardiovascular.

2. Terapia Farmacológica

Indicada quando as mudanças no estilo de vida não atingem as metas lipídicas ou em pacientes de alto risco:

  • Estatinas: primeira linha para redução do LDL-c.

  • Fibratos: eficazes na redução de triglicerídeos.

  • Ezetimiba: reduz a absorção intestinal de colesterol.

  • Inibidores de PCSK9: para casos refratários ou hipercolesterolemia familiar.

Prognóstico

Com adesão ao tratamento e monitoramento regular, é possível controlar as dislipidemias e reduzir significativamente o risco de eventos cardiovasculares. A Sociedade Brasileira de Cardiologia enfatiza a importância do seguimento contínuo para ajuste terapêutico conforme necessário.


Conclusão

Conclusão

A dislipidemia é uma condição silenciosa, mas com impacto direto no risco de doenças cardiovasculares. A adoção de hábitos saudáveis e, quando necessário, o uso de medicamentos são fundamentais para o controle da condição.


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