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Diabetes Mellitus Tipo 2 (CID E11)

equipe de IA na medicina

atualizado 6 de fev. de 2025

por

Time da Simple

O que é

Diabetes Mellitus Tipo 2 (CID E11)

O CID E11 refere-se ao diabetes mellitus tipo 2, uma condição metabólica caracterizada por resistência à insulina e hiperglicemia crônica. É uma das doenças crônicas mais prevalentes no mundo, com impacto significativo na qualidade de vida e longevidade dos pacientes.


Etiologia

O diabetes tipo 2 (CID E11) resulta de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Os principais fatores de risco incluem:

  • Obesidade e sobrepeso (IMC ≥ 25 kg/m²).

  • Sedentarismo e baixa atividade física.

  • Histórico familiar de diabetes.

  • Síndrome metabólica (resistência à insulina, dislipidemia, hipertensão).

  • Idade avançada (maior prevalência acima dos 45 anos).

  • Diabetes gestacional prévio.

Fisiopatologia

O diabetes tipo 2 (CID E11) ocorre devido a dois principais mecanismos:

  • Resistência à insulina: As células musculares e hepáticas perdem sensibilidade à insulina, reduzindo a captação de glicose.

  • Disfunção das células beta pancreáticas: O pâncreas não consegue compensar a resistência insulínica, resultando em deficiência progressiva de insulina.

Com o tempo, a hiperglicemia crônica danifica vasos sanguíneos e órgãos-alvo, aumentando o risco de complicações cardiovasculares, renais e neurológicas.

Sintomas

Os sintomas do diabetes tipo 2 podem ser inespecíficos ou ausentes nos estágios iniciais. Os mais comuns incluem:

  • Poliúria (aumento da frequência urinária).

  • Polidipsia (sede excessiva).

  • Polifagia (aumento do apetite).

  • Fadiga e fraqueza.

  • Visão turva.

  • Feridas de difícil cicatrização.

Pacientes podem permanecer assintomáticos por anos, tornando o rastreamento essencial em grupos de risco.

Diagnóstico

O diagnóstico do diabetes mellitus tipo 2 é baseado em critérios laboratoriais:

  • Glicemia de jejum ≥ 126 mg/dL (confirmada em duas ocasiões).

  • Hemoglobina glicada (HbA1c) ≥ 6,5%.

  • Teste oral de tolerância à glicose (TOTG) com glicemia ≥ 200 mg/dL após 2h.

  • Glicemia casual ≥ 200 mg/dL em pacientes sintomáticos.

A hemoglobina glicada (HbA1c) é recomendada para monitoramento glicêmico e avaliação do controle da doença.

Tratamento

O tratamento do diabetes tipo 2 (CID E11) envolve mudanças no estilo de vida e terapia medicamentosa.

  • Modificações no estilo de vida:

    • Dieta equilibrada: Redução de carboidratos refinados e aumento do consumo de fibras.

    • Atividade física regular: Pelo menos 150 minutos por semana de exercícios aeróbicos.

    • Perda de peso: Redução de 5-10% do peso corporal melhora a sensibilidade à insulina.

  • Terapia medicamentosa: Indicada quando as mudanças no estilo de vida não são suficientes para controlar a glicemia.

    • Metformina: Primeira linha de tratamento, melhora a sensibilidade à insulina.

    • Inibidores de SGLT2 (empagliflozina, dapagliflozina): Reduzem a glicemia e protegem o coração.

    • Agonistas do GLP-1 (liraglutida, semaglutida): Controlam a glicemia e promovem perda de peso.

    • Sulfonilureias (glibenclamida, gliclazida): Estimulam a liberação de insulina.

    • Insulina basal: Indicada em casos avançados ou descompensados.

Prognóstico

O controle adequado da glicemia reduz o risco de complicações, como:

  • Doenças cardiovasculares (infarto, AVC).

  • Retinopatia diabética (risco de cegueira).

  • Nefropatia diabética (insuficiência renal).

  • Neuropatia periférica (pé diabético e amputações).

A adesão ao tratamento e mudanças no estilo de vida são essenciais para evitar complicações e garantir qualidade de vida ao paciente.

Conclusão

O diabetes tipo 2 é uma doença crônica e progressiva, mas pode ser controlada com um tratamento adequado. O diagnóstico precoce e o manejo integrado são fundamentais para evitar complicações graves e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.


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