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Cefaleia (CID R51)

equipe de IA na medicina

atualizado 5 de fev. de 2025

por

Time da Simple

O que é

Cefaleia (CID R51)

O CID R51 corresponde à cefaleia, um sintoma comum que pode ter diversas causas. A Sociedade Internacional de Cefaleia (IHS) classifica as cefaleias em primárias (como enxaqueca e cefaleia tensional) e secundárias (decorrentes de doenças subjacentes) (IHS).

Estima-se que cerca de 50% da população mundial tenha pelo menos um episódio de cefaleia ao ano, tornando-se uma das principais causas de incapacidade no mundo (OMS).

Tipos de Cefaleia

As cefaleias são classificadas em primárias e secundárias:

1. Cefaleias Primárias

São aquelas sem uma causa subjacente detectável, representando a maioria dos casos. Os principais tipos incluem:

  • Cefaleia tensional: associada ao estresse e à tensão muscular.

  • Enxaqueca: dor pulsátil, geralmente unilateral, acompanhada de náusea e fotofobia.

  • Cefaleia em salvas: dor intensa ao redor de um dos olhos, com episódios frequentes e curtos.

2. Cefaleias Secundárias

São causadas por condições médicas subjacentes, como:

  • Infecções (meningite, sinusite);

  • Hipertensão arterial grave;

  • Distúrbios neurológicos (tumores, hemorragias);

  • Uso excessivo de medicamentos.

(IHS)

Etiologia

As cefaleias (CID R51) podem ter diferentes causas, incluindo:

  • Primárias: enxaqueca, cefaleia tensional, cefaleia em salvas.

  • Secundárias: sinusite, hipertensão arterial, meningite, aneurismas.

Fisiopatologia

A cefaleia (CID R51) ocorre devido à ativação de terminações nervosas sensíveis à dor, presentes nas meninges, vasos sanguíneos e músculos cranianos.

  • Enxaqueca: disfunção do sistema trigeminovascular, resultando em vasodilatação e inflamação neurogênica.

  • Cefaleia tensional: hiperatividade da musculatura pericraniana, levando à compressão dos nervos sensitivos.

Sintomas

Os sintomas variam conforme o tipo de cefaleia:

  • Cefaleia tensional: dor leve a moderada, sensação de pressão bilateral.

  • Enxaqueca: dor pulsátil, unilateral, agravada por luz e som, podendo durar 4-72 horas.

  • Cefaleia em salvas: dor intensa ao redor do olho, crises de curta duração e recorrentes.

  • Cefaleia secundária: pode vir acompanhada de febre, rigidez de nuca, alteração visual ou neurológica.

(IHS)

Diagnóstico

O diagnóstico é clínico, baseado na história do paciente e no exame físico. Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe), exames complementares são indicados apenas quando há sinais de alerta (sbcefaleia.com.br):

  • Ressonância magnética cerebral: indicada em suspeita de lesões estruturais.

  • Tomografia computadorizada (TC): útil em cefaleias súbitas e intensas, suspeita de hemorragia subaracnóidea.

  • Punção lombar: necessária em suspeita de meningite ou hipertensão intracraniana.

  • Monitoramento da pressão arterial: essencial em cefaleias secundárias à hipertensão.

Os sinais de alerta para cefaleia secundária incluem:

  • Dor súbita e intensa ("pior dor da vida");

  • Alterações neurológicas associadas (déficit motor, confusão mental);

  • Cefaleia persistente em pacientes imunossuprimidos ou idosos.

Tratamento

O tratamento depende do tipo de cefaleia e sua gravidade. Segundo as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cefaleia, as abordagens incluem (sbcefaleia.com.br):

1. Tratamento da Cefaleia Tensional

  • Analgésicos simples: dipirona, paracetamol, ibuprofeno.

  • Relaxantes musculares: ciclobenzaprina em casos crônicos.

  • Técnicas de relaxamento: fisioterapia, acupuntura e mindfulness.

2. Tratamento da Enxaqueca

  • Crise aguda:

    • AINEs (naproxeno, ibuprofeno).

    • Triptanos (sumatriptano, zolmitriptano) para crises intensas.

    • Antieméticos (metoclopramida, ondansetrona) para náuseas.

  • Prevenção:

    • Betabloqueadores (propranolol).

    • Antidepressivos tricíclicos (amitriptilina).

    • Anticonvulsivantes (topiramato, ácido valproico).

    • Anticorpos monoclonais contra CGRP (erenumabe, galcanezumabe).

3. Tratamento da Cefaleia em Salvas

  • Oxigênio a 100% (tratamento de escolha para crises).

  • Triptanos subcutâneos (sumatriptano).

  • Bloqueio do nervo occipital com corticoides para prevenção.

Autocuidados para Cefaleia

A adoção de hábitos saudáveis pode ajudar a reduzir a frequência das cefaleias. A Mayo Clinic recomenda (Mayo Clinic):

  • Evitar gatilhos (estresse, cafeína, álcool, privação de sono).

  • Ter uma rotina de sono regular.

  • Praticar exercícios físicos moderados.

  • Manter hidratação adequada.

Prognóstico

As cefaleias primárias podem ser controladas com ajustes no estilo de vida e uso adequado de medicamentos. Já as cefaleias secundárias exigem tratamento da condição de base.


Conclusão

A cefaleia é um sintoma comum que pode ter múltiplas causas. O diagnóstico correto e o tratamento adequado são essenciais para o manejo eficaz.

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