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Câncer de Mama (CID C50): Diagnóstico, Tratamento e Prognóstico

equipe de IA na medicina

atualizado 6 de fev. de 2025

por

Time da Simple

O que é

Câncer de Mama (CID C50): Diagnóstico, Tratamento e Prognóstico

O CID C50 refere-se à neoplasia maligna da mama, comumente conhecida como câncer de mama. Trata-se de um tumor maligno que se origina nas células mamárias, podendo ser classificado em diferentes subtipos, como carcinoma ductal e carcinoma lobular. As principais causas incluem fatores genéticos, hormonais e ambientais.


Etiologia

A etiologia do câncer de mama (CID C50) é multifatorial. Fatores de risco incluem idade avançada, histórico familiar de câncer de mama, mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, exposição prolongada a estrogênios endógenos ou exógenos, menarca precoce, menopausa tardia, nuliparidade e obesidade. Estudos indicam que mulheres com mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 têm um risco significativamente aumentado de desenvolver câncer de mama.


Fisiopatologia

O câncer de mama (CID C50) se desenvolve a partir de alterações genéticas que levam à proliferação descontrolada de células mamárias. Essas mutações podem resultar em perda da função de genes supressores de tumor ou ativação de oncogenes, culminando na formação de tumores. A disseminação metastática ocorre principalmente via linfática, afetando linfonodos axilares, e, posteriormente, através da corrente sanguínea, podendo atingir órgãos como ossos, pulmões e fígado.


Sintomas

Os sinais e sintomas do câncer de mama podem incluir:

  • Nódulo palpável na mama ou axila

  • Alterações na forma ou tamanho da mama

  • Retração ou inversão do mamilo

  • Secreção mamilar, especialmente se sanguinolenta

  • Alterações na pele da mama, como enrugamento ou aspecto de "casca de laranja"

  • Dor mamária persistente

É importante notar que nem todos os casos apresentam sintomas evidentes, ressaltando a importância da triagem regular.

Diagnóstico

O diagnóstico precoce é crucial para um prognóstico favorável. As ferramentas diagnósticas incluem:

  • Exame clínico: Avaliação física detalhada das mamas e regiões axilares.

  • Mamografia: Método de imagem padrão para detecção de lesões suspeitas.

  • Ultrassonografia: Útil para diferenciar entre lesões sólidas e císticas.

  • Ressonância magnética: Indicada em casos específicos, como mamas densas ou avaliação de extensão tumoral.

  • Biópsia: Confirmação histopatológica através de biópsia por agulha fina, core biopsy ou biópsia excisional.

De acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Câncer de Mama do Ministério da Saúde, a mamografia é recomendada como método de rastreamento para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos.

Tratamento

O tratamento do câncer de mama é multimodal e depende do estágio da doença, características tumorais e condições clínicas da paciente. As abordagens incluem:

  • Cirurgia: Pode ser conservadora (setorectomia) ou mastectomia, com ou sem reconstrução mamária.

  • Radioterapia: Indicada após cirurgia conservadora ou em casos de mastectomia com fatores de risco.

  • Quimioterapia: Utilizada em tumores maiores, linfonodos positivos ou subtipos agressivos.

  • Terapia endócrina: Para tumores com receptores hormonais positivos, utilizando tamoxifeno ou inibidores de aromatase.

  • Terapia alvo-dirigida: Como o trastuzumabe para tumores HER2 positivos.

Conforme as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do Carcinoma de Mama, a escolha do tratamento sistêmico é baseada em fatores como tamanho tumoral, grau histológico, status dos linfonodos axilares e expressão de receptores hormonais.

Prognóstico

O prognóstico do câncer de mama varia conforme o estágio ao diagnóstico e características biológicas do tumor. De modo geral, diagnósticos em estágios iniciais estão associados a taxas de sobrevida mais elevadas. A detecção precoce, através de programas de rastreamento, é fundamental para melhorar o prognóstico.


Conclusão

O manejo do câncer de mama requer uma abordagem integrada e personalizada. A atualização constante sobre as diretrizes terapêuticas e a adesão às recomendações de rastreamento são essenciais para otimizar os resultados clínicos.


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