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CID F20

3 min

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atualizado 30/01/2025

atualizado 30/01/2025

resumo

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  • O que é esquizofrenia (CID F20)?: Transtorno psicótico crônico com distorções no pensamento e comportamento.

  • Tipos de esquizofrenia: Paranóide, desorganizada, catatônica, residual e indiferenciada.

  • Sintomas: Alucinações, delírios, apatia e disfunção cognitiva.

  • Diagnóstico: Baseado em critérios clínicos (DSM-5 ou CID-10).

  • Tratamentos: Antipsicóticos, psicoterapia e reabilitação psicossocial.

  • Como cuidar de uma pessoa com esquizofrenia: Apoio familiar, adesão ao tratamento e acompanhamento psiquiátrico regular.

O Que Significa CID F20?

O código CID F20 refere-se à esquizofrenia, um transtorno mental crônico e complexo caracterizado por distorções no pensamento, percepção, emoções e comportamento. De acordo com a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10), a esquizofrenia é classificada como um transtorno psicótico, com subtipos que variam conforme os sintomas apresentados.

A esquizofrenia afeta aproximadamente 1% da população mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) (fonte). No Brasil, estima-se que mais de 2 milhões de pessoas convivam com a doença.

Etiologia

A causa exata da esquizofrenia ainda não é totalmente compreendida, mas estudos apontam para uma combinação de fatores genéticos, ambientais e neuroquímicos. Entre os principais fatores de risco estão:

  • Genética: História familiar de esquizofrenia aumenta o risco.

  • Alterações neuroquímicas: Desequilíbrios em neurotransmissores, como dopamina e glutamato.

  • Fatores ambientais: Exposição a infecções pré-natais, complicações no parto ou uso de drogas na adolescência.

Fisiopatologia

A esquizofrenia está associada a alterações na estrutura e função cerebral. Estudos de neuroimagem mostram redução do volume da substância cinzenta em áreas como o córtex pré-frontal e o hipocampo. Além disso, há evidências de hiperatividade dopaminérgica no sistema mesolímbico, que está relacionada aos sintomas positivos, como delírios e alucinações.

Anamnese Médica

Durante a anamnese, é essencial investigar:

  • História familiar de transtornos psiquiátricos.

  • Uso de substâncias psicoativas.

  • Presença de sintomas psicóticos, como alucinações ou delírios.

  • Alterações no comportamento ou no funcionamento social.

  • Duração e frequência dos sintomas.

Exames

Para auxiliar no diagnóstico, os seguintes exames podem ser solicitados:

  • Avaliação psiquiátrica completa: Identifica sintomas e subtipos da esquizofrenia.

  • Exames de imagem (RM ou TC): Descarta outras condições neurológicas.

  • Exames laboratoriais: Avalia possíveis causas orgânicas, como distúrbios metabólicos ou uso de drogas.

Exame Clínico

O exame clínico deve focar na avaliação do estado mental, incluindo:

  • Presença de alucinações (auditivas, visuais ou táteis).

  • Delírios (perseguição, grandeza ou referência).

  • Discurso desorganizado ou incoerente.

  • Comportamento catatônico ou agitado.

Sinais e Sintomas

Os sintomas da esquizofrenia são divididos em positivos, negativos e cognitivos:

  • Sintomas positivos: Alucinações, delírios e pensamento desorganizado.

  • Sintomas negativos: Apatia, isolamento social e redução da expressão emocional.

  • Sintomas cognitivos: Dificuldades de atenção, memória e funções executivas.

Diagnóstico

O diagnóstico da esquizofrenia é clínico, baseado nos critérios do DSM-5 ou CID-10. Para confirmar, os sintomas devem persistir por pelo menos 6 meses, com impacto significativo no funcionamento social ou ocupacional.

Tratamento

O tratamento da esquizofrenia é multimodal, incluindo:

  1. Medicação: Antipsicóticos de segunda geração (risperidona, olanzapina) são preferidos devido ao menor risco de efeitos extrapiramidais.

  2. Psicoterapia: Terapia cognitivo-comportamental (TCC) ajuda no manejo de sintomas e na adesão ao tratamento.

  3. Reabilitação psicossocial: Programas de treinamento de habilidades sociais e ocupacionais.

  4. Apoio familiar: Orientação para familiares sobre como cuidar de uma pessoa com esquizofrenia.

Prognóstico

O prognóstico varia conforme a adesão ao tratamento e o suporte social. Aproximadamente 20% dos pacientes alcançam recuperação funcional, enquanto outros podem apresentar recaídas ou evolução para esquizofrenia residual. Complicações como depressão, suicídio e comorbidades clínicas são comuns.

Conclusão

A esquizofrenia (CID F20) é um transtorno complexo que exige abordagem multidisciplinar e manejo individualizado. Como médico, você pode transformar a vida de seus pacientes com diagnóstico precoce e tratamento adequado.

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